"Eu não gosto de tuitar, tenho outras coisas que poderia estar fazendo, mas eu vejo uma mídia muito desonesta, uma imprensa muito desonesta. E (tuitar) é a única forma que eu tenho para contra-atacar", disse o presidente eleito dos EUA.
Empresário e ex-apresentador de reality show, Trump usou ativamente o Twitter durante as eleições para expressar suas visões, inclusive suas críticas sobre adversários. Desde que venceu a eleição de novembro ele manteve o hábito de tuitar com frequência, também às vezes rebatendo críticas.
Trump tem uma relação difícil com alguns importantes veículos de imprensa dos EUA e chegou inclusive a banir a cobertura de alguns deles durante a campanha presidencial, além de publicamente criticar repórteres.
A equipe de Trump vinha discutindo tirar as entrevistas coletivas da pequena sala de imprensa na Ala Oeste e transferi-las para um outro edifício do complexo da Casa Branca, disse no domingo o futuro chefe de gabinete de Trump, Reince Priebus, à rede de TV ABC.
“A imprensa ficou louca, então eu disse: ‘Não vamos nos mudar.’ Mas algumas pessoas da imprensa não serão autorizadas a entrar”, disse Trump ao programa "Fox & Friends”.
“Temos tantas pessoas que querem entrar, então teremos que escolher as pessoas que entrarão na sala — tenho certeza que outras pessoas ficarão animadas com isso”, disse. “Mas oferecemos uma sala muito maior porque precisamos de uma sala muito maior, e nós oferecemos isso, mas eles ficaram loucos.” “Eles vão implorar por uma sala muito maior em breve, você verá”.
A atual sala de imprensa tem 49 assentos, que são designados pela Associação de Correspondentes da Casa Branca. O atual presidente da associação é o correspondente da Reuters Jeff Mason.
Mudar a sala de imprensa marcaria uma possível mudança no acesso de repórteres a autoridades da Casa Branca, já que o local fica a apenas alguns passos do Salão Oval.
G1