Xamã chega ao Rock in Rio com rappers indígenas e a moral de ter um dos hits do ano, 'Malvadão 3'
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Publicado em 03/09/2022

Rapper que estará no Palco Sunset explicou sua trajetória e seus versos espontâneos com cenas do 'cotidiano brasileiro', de 'bunda com fermento' e 'preço da passagem'.

Por Rodrigo Ortega, g1

Xamã começou 2022 fazendo seu rap com versos livres furar a bolha do estilo nas paradas, e chega ao fim do ano com a mesma missão no palco do Rock in Rio. Ele canta no Palco Sunset neste sábado (3) com os rappers indíginas Brô MC's de convidados.

"Malvadão 3" chegou ao número 1 com citações brasileiríssimas a "bumbum com fermento", "bigodin finin" e "preço da passagem". O rapper contou ao podcast g1 ouviu sua trajetória desde a época em que vendia amendoim até o sucesso recente.

Como Xamã cria seus versos?

"Todas as músicas que eu construo são como uma história em quadrinhos. Está acontecendo um monte de coisas, parece que aquelas imagens estão em movimento.

Eu crio a melodia e tento colocar palavras do cotidiano do brasileiro, que ele usa diariamente. Você encanta a pessoa com uma melodia bacana e coloca um texto, um mini-roteiro de dois minutos, e as pessoas se identificam.

Eu crio de duas maneiras. O beat é feito pelo NeoBeats, o DJ Gustah, a galera que produz para mim. Eles criam a melodia e eu escrevo a letra em cima. Mas muitas das vezes eu lapido com o tempo.

Eu escrevo muito no 'freestyle': a primeira coisa que vem na mente, a coisa mais espontânea possível. Aí com o tempo você vai dando uma bordadinha ali. E o processo de criação são vários. Às vezes estou no carro olhando na janela e vem uma coisa na minha mente. Não tem um método comum. "

Como nasceu 'Malvadão 3'?

"Essa eu escrevi num estúdio aqui no Rio com uns amigos. A gente sempre coloca um drink, escuta umas batidas e fica curtindo no estúdio, inventando melodias, fazendo freestyle.

O rapper Xamã — Foto: Divulgação/Facebook do cantor

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