EP traz versões inusitadas para hits dos Mamonas
30/08/2021 07:37 em Novidades

Redação Portal Sucesso*

Fenômeno musical de meados dos anos 1990, a banda Mamonas Assassinas — que desapareceu no auge do sucesso, devido a um acidente aéreo, que vitimou todos os integrantes –, acaba de receber uma homenagem, em álbum a ser lançado pela Universal Music nesta sexta-feira, 27, intitulado “Very Crazy”.

“Subversão” sempre foi uma palavra associada à banda. Mesmo carregados de ironia e bom humor, os integrantes do grupo não deixavam passar uma oportunidade de bagunçar a ordem ou provocar os conceitos musicais em sua rápida e marcante obra, referência para toda uma geração que era criança ou adolescente nos anos 90. Rádios de todo país tocavam seus hits, com palavrões e frases politicamente incorretas, sem qualquer tipo de veto ou censura, já que, por conta do estilo escrachado da banda, “ninguém a levava a sério”.

E agora o espírito irreverente do grupo de Guarulhos (na Grande São Paulo), formado por Dinho, Bento, Julio, Samuel e Sergio, volta à tona com as releituras mais que inusitadas dos clássicos “Pelados em Santos”, “Vira-Vira” e “Robocop Gay” no EP “Very Crazy”, com produção musical da dg3 Music. Os artistas selecionados para dar nova vida às pérolas dos Mamonas e suas releituras são surpreendentes. O cantor Buchecha se uniu a MC Koringa na gravação, com arranjos de jazz, do hoje clássico “Pelados em Santos”.

Já os cantores Ivo Meirelles e Anderson Leonardo (do grupo Molejo) injetaram ainda mais bom-humor em “Vira-Vira” e a levaram para o meio da roda de samba. A “música da suruba” já começa com os astral lá em cima e vai ganhando balanço a cada estrofe, num surpreendente partido-alto, com uma interpretação irreverente e bem carioca de Anderson e Ivo.

O novo álbum digital, cujas versões foram aprovadas pelo produtor original da banda (Rick Bonadio), encerra com um remix futurista de “Robocop Gay”, na voz dos próprios Mamonas, “um hino dos anos 90 carregado de humor e inclusão muito antes do tema “diversidade” se tornar assunto tão discutido e proclamado”, como informa o press release. “Nossa intenção foi fazer um versão eletrônica para pista de dança, divertida e livre de preconceitos, mantendo o espírito alegre dos Mamonas. Como o tema da canção é bastante sensível, apresentamos o trabalho para diversas pessoas do segmento LGBTQIA+ e todas aprovaram o resultado”, conta o produtor David Gomes.

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